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Até que o tempo, prenhe de agoras, transborde e acorde o não-sei-quê de mim

Até que o tempo, prenhe de agoras, transborde e acorde o não-sei-quê de mim

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Publication Date: September 14th, 2019
Publisher:
Politikon Zoon Publicacoes
ISBN:
9788568078044
Pages:
166
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Description

"E como suportaria eu ser homem se o homem n o fosse tamb m poeta e decifrador de enigmas e redentor do acaso?" (Friedrich Nietzsche). Destitu da de pret rito enquanto dimens o em cujas fronteiras supostamente guarda ra zes, emergindo ent o como tal, a imagem po tica, segundo Gaston Bachelard, consiste em uma's bita erup o do psiquismo em um movimento que se sobrep e no o de princ pio e rela o de causalidade que caracterizam a reflex o filos fica e o pensamento cient fico no processo de constru o l gico-racional, na medida em que escapa ao car ter de um impulso propriamente dito e condi o de eco de um passado, a despeito de sua correspond ncia com um arqu tipo, tendo em vista que, como xtase, por interm dio da explos o do seu conte do imag stico, da sua irrup o, alcan a os rec nditos do outrora e, dessa forma, desnuda os c digos tico-l gicos e hist rico-culturais que interagem no devir da mem ria e na constitui o do seu arcabou o identit rio na experi ncia existencial de transforma o de si que repercute sem cessar no instante po tico. Carregando uma sonoridade do ser, a imagem que germina do exerc cio po tico e da experi ncia existencial que a encerra como rela o do ente humano enquanto existente singular com o pr prio Ser converge para uma fala que envolve o mago mesmo do ser em uma constru o que pressup e a dial tica entre forma e mat ria na dimens o da imagina o, na medida em que o verbo que corporifica a cria o po tica na linguagem guarda correspond ncia com uma causa formal em um movimento que traz como princ pio uma causa sentimental neste esfor o cuja instaura o conjuga for as imaginantes que, em suma, tendem, ou a se deter nas fronteiras do acontecimento inesperado, ou a se deter nas fronteiras do ser em uma aspira o irreprim vel de encontrar em suas profundezas o primitivo e o eterno. Princ pio de excita o imediata do devir ps quico, a imagina o institui a ruptura diante do est vel que caracteriza o existente singular na ocupa o consigo pr prio em rela o ao processo de produ o dos meios de sua exist ncia tanto quanto, dessa forma, de si mesmo, na medida em que converge para as fronteiras que encerram hip teses de vida atrav's de um movimento que implica a forma o de um mundo que, guardando ra zes na dimens o on rica, envolve infinitas possibilidades de supera o de si em uma constru o po tica que emerge no mpeto de devir humano e se torna o pice de uma inspira o que exp e a palavra em sua condi o origin ria, a saber, nova. Se a imagina o carrega a capacidade de produzir o que se imp e vis o, tornando o homem em sua individualidade concreta criador, na medida em que possibilita trazer luz o que est para al m da apreens o l gico-racional das fronteiras da dimens o do ver em um exerc cio que se sobrep e ao modo do ser em sua disposi o f tica na iman ncia por interm dio de um processo de deriva o que encerra um mundus contra mundum (contra-mundo) e consiste em um movimento que guarda correspond ncia com o mist rio original e origin rio da forma o da forma, diante do qual o criador humano se op e em virtude do conhecimento da sua condi o de "secundaridade" que converge para uma rela o que implica a apropria o de um conte do atrav's de um horizonte de Revela o e Verdade que tende a torn -lo pr prio em uma constru o que mant m ra zes na translatio ou transposi o de uma inexplicabilidade sistem tica (verdade) na fus o ou intera o do religioso e do m tico que eleva ao topos (ou ou-topos) o poeta na eclos o dial tica do pr -texto de transcend ncia.